boas vindas

Sejam bem vindos a esse pequeno espaço criado para grandes idéias. Agradeço as grandes artesãs , profissionais na pedagogia e líderes de ministérios infantis de outros blogs por dividirem tantas inspirações.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

MEU PAI ROBÔ

MEU PAI ROBÔ
A ideia desta história foi tirada de www.teatrocristao.net. Adaptada e desenhada pela Pastora Gabriela Pache de Fiúza. Dedico esta história a Carlos Eduardo Pache, meu pai amado e ao meu marido Joel Fiúza, um excelente pai!
FIGURA 1

O professor que não teve pai, projetou durante anos um pai para ele, criando o pai robô.

-Nossa! Estou ansiosa para ver o pai robô do professor.
-Eu também, ele falou tanto desde o início do ano que não vejo a hora.
- Bom dia crianças!!! – Disse o professor
-Bom dia professor!!!
-Chegou o grande dia, hoje vocês conhecerão uma pessoa muito especial…tcham, tcham, tcham, tcham….aí está, o melhor pai do mundo, o meu papai, e ele pode tudo. –disse entusiasmado o professor.
-Oh!!! -disseram as crianças assombradas.
-E o que ele sabe fazer professor?
-Ele tem uma programação que permite muitas coisas, ele assiste TV comigo, me ajuda a lavar a louça, vejam que maravilha, tenho um pai que estará sempre comigo aonde eu for. Muito bem, vocês que tem um pai me digam o que ele deve fazer?
FIGURA 2

Os alunos levantavam a mão gritando: Eu, eu, eu ….
-Você Daniel o que gostaria de vê-lo fazer? –Perguntou o professor com ar de orgulho.
-Ele deve ajudar a arrumar a casa, tirar o pó por exemplo.
-Ok! Ok! Vamos lá. O professor programa o robô e o robô tira o pó da sala e as crianças vibram!
FIGURA 3

- Viram? O que mais, o que mais? Pode falar Ester!
- Ele tem que ser bom e dar abraços. –Respondeu Ester
-Venha cá Ester! -disse o professor- Vamos lá…( programa o robô ) …prontinho.

O robô dá um abraço muito apertado e desengonçado em Ester.
- ai..ai..ele tá me apertando!

O professor a ajuda.
-Mais alguns ajustes e este abraço ficará bom. –disse o professor
FIGURA 4

E o que mais ele tem que saber fazer? -desafia o professor
-Ele tem que ser engraçado, meu pai é engraçado… -disse Bia
O professor programa o robô e o robô faz malabarismo e palhaçadas e as crianças riem”.
- É melhorou, está começando a se parecer com um pai. -dizem os alunos empolgados.
FUGURA 5

-Viram como ele é perfeito? Nunca mais ficarei sem a companhia de um pai! Ele pode tudo. O que mais? O que mais? –falava o professor desafiando os alunos.
-Deve ajudar com os deveres da escola. –disse João
-Deve comprar muitos presentes… –disse Melisa
- Deve saber contar divertidas histórias… –disse Rafael
-E deve gostar de rir, ele deve ser sempre alegre … –disse Sofia.

O professor corre e programa o robô que cumpre todas as tarefas à perfeição.
Figura 6

-Algum outro desafio? Pergunta audacioso o professor.

- Um bom pai tem que saber orar -disse Cíntia desde o fundo da sala com voz firme.
-Orar ? –pergunta o professor intrigado.
-Sim, ele deve saber orar! Orar é falar com Deus, nosso Pai maior, ele pode todas as coisas. É importante um pai saber orar. Sabe professor? Quando a minha mãe ficou grávida, no ultra-som dos primeiros meses aparecia o feto com serias malformações ósseas. Os médicos disseram que eu nasceria deforme e que nem mesmo caminharia. Mas meu pai, cheio de fé, começou a orar e jejuar e a declarar a minha cura. Ele colocava a mão na barriga da minha mãe e orava todos os dias, ele nem mesmo quis fazer outros exames, ele creu de todo coração que Deus tinha me curado. E no dia do nascimento todos ficaram chocados, eu nasci perfeita, EU SOU PERFEITA. Todos ficaram espantados menos o meu pai, porque ele sabia que Deus já o tinha ouvido. Meu pai ora pelo emprego, pela nossa saúde, pelas finanças, pela família, ele ora por todas as necessidades! Sem dúvidas professor, o que um pai tem que saber fazer para ter uma família abençoada é orar, como o meu papai!

O professor estava visivelmente abalado, toda a sala estava de olhos marejados e alguns até lacrimejavam. O professor rompeu o silencio dizendo:

-Meu pai robô não foi programado para orar, e acho que nem se o programasse conseguiria, porque ele nunca poderá ter o amor nem a fé de um verdadeiro pai!
A campainha tocou e as crianças desinteressadas pelo robô que não poderia orar foram saindo e comentando.

-Vamos pedir pro nosso papai ir à igreja da Cíntia, queremos que eles também orem como o papai dela!
Figura 7

O professor e Cíntia ficaram na sala do lado do robô se olhando

-O senhor está decepcionado professor ?
-É que finalmente eu achei que ia ter um pai…-disse com tristeza.
-Mas professor, você pode ter um pai, Deus pode ser o seu Pai.
-Mas como isso é possível? Eu já sou grande e sou muito atrapalhado, Deus não vai querer ser o meu pai?
-Deus o ama e aceita o senhor, do jeito que o senhor é. Vamos até o meu pai que ele vai lhe mostrar o caminho até o pai maior.
-Então vamos agora mesmo , quero conhecer este pai que realmente pode tudo.
O professor cobre o robô e vai com Cíntia.
Depois de ouvir o pai de Cíntia, o professor quis receber Jesus no seu coração e de joelhos por primeira vez na sua vida sentiu os braços do amoroso Pai Deus o envolver. Agora, o professor tinha achado o que tanto buscava, UM PAI AMORSO.

Cíntia piscou para o pai em cumplicidade. Porque o que o professor não sabia era que Cíntia e o seu pai viam orando pelo professor desde o começo do ano!

Cíntia estava muito orgulhosa do seu papai, um homem de oração e fé.

PIPOCA, O PEIXINHO ENCRENQUEIRO

PIPOCA, O PEIXINHO ENCRENQUEIRO
HISTÓRIA DE LIZIA MAURA CARVALHO http://escoladominical.net/forum/ ILUSTRAÇÃO Pra. GABRIELA PACHE DE FIÚZA
FIGURA 1

Era uma vez um peixinho que se chamava Pipoca. Ele tinha esse nome porque aonde ele ia estourava uma confusão. Sabe por que? Ele era muito fofoqueiro. Vivia inventando umas “mentirinhas” a respeito dos outros peixinhos.
No recife, onde ele e os outros peixinhos moravam, era um lugar muito bonito. A água era tão limpinha que lá de baixo dava pra ver o céu. Tinha muitos corais, plantinhas e muita comida pra alimentar todos os peixinhos. Era o local preferido da maioria dos peixes.
Pipoca não gostava, ele ficava com raiva e vivia reclamando:
- Esse lugar está muito cheio. Não dá nem para nadar. Porque todo mundo tem que vir pra cá?
FIGURA 2

Splash, um peixinho que passava na hora, ouviu Pipoca reclamar e disse:
- Pipoca, aqui é seguro, não tem pescadores, tem muita comida pra todos, não tem poluição, por isso a maioria dos peixes vive aqui.
Pipoca respondeu:
- Ah não dá, ta muito cheio, procurem outro lugar.
- Não Pipoca, como diz o ditado – “os incomodados que se retirem”, o mar é nosso também. Procure você outro lugar para morar.
Pipoca ficou vermelho de raiva, ele pensou:
…È assim né, procurar outro lugar. Eu cheguei aqui primeiro, então esse lugar é meu! Já sei o que vou fazer para esvaziar o recife. Vou inventar umas mentirinhas e logo todos os peixes vão se zangar uns com os outros e vão embora.
FIGURA 3

E assim ele começou…
Procurou o camarão e disse:
- Sabe camarão, estou muito triste.
- Por que, disse o camarão.
- O baiacu falou que você é muito feio, tem uns bigodes enormes e parece uma pimenta, de tão vermelho.
- O camarão ficou muito irritado e foi tirar satisfação com o baiacu.
FIGURA 4

- Pipoca foi correndo até o baiacu para provocá-lo também.
- Sabe Baiacu, estou muito, muito triste.
- Por que Pipoca. O que está acontecendo?
- É o Camarão.
- O que houve com o Camarão, ele é meu amigo.
- Amigo?! Se aquilo é amigo, você não precisa de inimigo.
- Por que está dizendo isso Pipoca?
- Sabe como é, eu não gosto de fofoca, mas não agüento ver uma injustiça.
- Diga logo, Pipoca.
- È que o Camarão disse que você é espinhudo e quando infla, fica parecendo uma baleia de tão gordo.
- Ah é! Mas o Camarão parecia tão meu amigo, falando umas coisas dessas a meu respeito? Vou tirar satisfação com ele.
E foi…
FIGURA 5

Pipoca ficou rindo… Estou conseguindo.
Quando o Camarão e o Baiacu se encontraram foi a maior confusão!
Eles discutiram muito, pois já estavam zangados, e um não deixava o outro falar. Foi a maior briga.
Pipoca ficava de longe, só rindo da confusão.
E assim foi… Pipoca foi inventando mentiras sobre os peixinhos do lugar e ia soltando seu veneno. Os peixes, ingênuos, acreditavam em sua estória, acabavam brigando uns com os outros, brigavam e iam embora para outro lugar.
FIGURA 6

A confusão foi tão grande que o lugar foi ficando vazio, vazio. Splash tomou um susto, ele estava viajando por outras águas, quando voltou ao recife, ele estava vazio, só Pipoca estava lá.
Ele pensou… o que está acontecendo este lugar é tão movimentado, tão alegre, cheio de vida, está tão triste. Aí ele viu Pipoca nadando, nadando, todo alegre.
- Pipoca, onde estão os outros peixes? O que aconteceu? Os pescadores descobriram o nosso refúgio?
- Ah, não sei não, os peixes resolveram se mudar pra outro lugar.
- Por que? Disse Splash.
- Ah não sei! Eles arrumaram uma confusão, brigaram e cada um foi prá um lado.
- Porque só você ficou aqui Pipoca?
- Ora, aqui é a minha casa, meu lugar, é aqui que eu devo ficar.
- Por que os peixes brigaram, eram tão unidos, tão amigos?
- Umas fofocas que inventaram por aí, e eles acreditaram.
- Fofocas, que fofocas, quem inventou isso? E a seu respeito, ninguém disse nada?
Splash, começou a desconfiar de Pipoca.
- A meu respeito, bem, é, quer dizer, hum, eu não sou bobo, não acredito em qualquer coisa.
- Ah é! E sobre aquela estória que você andava reclamando que o recife estava muito cheio?
- Splash, que era um peixinho muito inteligente, começou a apertar Pipoca com tantas perguntas, ele sabia que tinha alguma coisa errada.
- Pipoca, que tinha a língua solta, não agüentou e disse:
- Ta bom, eu confesso fui eu que inventei as fofocas. Mas não me arrependo, o recife ficou do jeito que eu queria, bem vazio e sossegado.
- Splash, responde:
- Ah é, então fique com o recife todo prá você, porque eu também vou para outro lugar, vou procurar os meus amigos, fique aí sozinho, do jeito que você queria.
FIGURA 7

- Vai mesmo, eu não preciso de ninguém, posso viver aqui sozinho, vai mesmo, tchau!
Só que Pipoca achou que poderia viver sozinho. Sem ninguém para brincar, estudar, conversar. Passava todos os dias ali sozinho, nadando de um lado para o outro. Sem nada para fazer.
- Que coisa chata, eu não tenho ninguém para brincar, não tenho ninguém para conversar, eu estou me sentindo tão sozinho. Buá….Buá…
E começou a chorar, ele chorava tão alto que os outros peixinhos ficaram com muita pena dele. Apesar do que Pipoca tinha feito, eles mesmo assim o amavam e resolveram ver o que estava acontecendo.
FIGURA 8

- Splash, que era tipo um líder, perguntou:
- O que está acontecendo com você Pipoca, por que está chorando?
- Eu me sinto tão só , eu não sabia que era tão ruim ficar sozinho, sem ninguém para brincar, conversar.
- Ah então você não queria o recife todo para você?
- Eu não quero mais, o recife não é só meu, eu quero os meus amigos de volta.
- Então, peça desculpas a todos e diga que foi você que inventou todas aquelas mentiras.
E assim foi, Pipoca pediu perdão a todos e disse que nunca mais faria aquilo, ele tinha aprendido a lição. Ninguém pode viver sozinho. Todos nós precisamos de alguém. Precisamos da mamãe, do papai, dos irmãos, do coleguinha, precisamos os irmãos da nossa igreja. E principalmente precisamos de JESUS CRISTO. Pois sem ele é muito difícil viver.
“Oh quão bom e quão maravilhoso é viverem unidos os irmãos”! (Salmo 133:1)

OBS. Outros versículos poderão ser usados nesta história, confome a necessidade e assunto de cada um.


SUGESTOES DE IMAGENS PARA HISTÓRIA SIGA ESSE SITE:
http://sementinhakids.wordpress.com/recursos-2/historinhas-para-evangelizar/pipoca-o-peixinho-encrenqueiro/